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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Como deve ser a linguagem de um cristão?



A paz do Senhor Jesus!!

Quando confessamos de todo o nosso coração que Cristo é o único Salvador de nossas vidas! Neste momento o Espírito Santo faz uma limpeza espiritual, limpando tudo por dentro. Para que Ele possa fazer morada. A bíblia mesmo nos diz que somos templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6.19). E como o nome dEle mesmo diz Espírito "Santo", Ele é Santo, separado de toda a imundícia deste mundo. Por isso, é necessário que o novo decidido abra espaço em sua vida para que esta mudança aconteça. 
Muitas coisas, o Espírito Santo mesmo tira. Mas, tem outras que Ele nos constrange, fala conosco, nos orientando e convencendo para que venhamos nos desfazer de tudo aquilo que faz parte da velha criatura. 
Essa mudança, não é de fora para dentro. E sim, de dentro para fora. E isso inclui a nossa maneira de falar também. 
Por exemplo, se antes de aceitar a Cristo, eu xingava, mentia, usava meus lábios para propagar brigas, discussões. Eu não posso mais agir assim, porque sei que isso não agrada a Jesus! Logo eu devo (obrigação), me livrar dessas coisas que fazem separação entre mim e Cristo ---- o pecado. (Isaías 59.2)

Vamos viver uma vida com Cristo de forma que o mundo veja que ha diferença em quem serve e quem não serve a Jesus! Porque realmente há! E quando não vemos isso em uma pessoa que se diz cristã. Infelizmente, essa pessoa tem que nascer de novo (João 3.3 ao 6)










INTRODUÇÃO

Os palavrões existem em todas as culturas, em todos os tempos, por serem as palavras que melhor conseguem exprimir emoções de raiva, ofensa ou (por que não) humor. 

Eles são controlados pelo "porão" do cérebro - o sistema límbico, responsável pela nossa parte mais primitiva (por isso que os palavrões sempre se referem à base da existência: sexo e excrementos), e influenciam desde sempre no nosso relacionamento social. Eles mudam de tempos em tempos, dependendo da polêmica da época.

E hoje, mais do que em toda a história do homem, é comum as pessoas terem um vocabulário muito torpe (indecente) e bastante deteriorado e degradado, não importando sua profissão, ocupação, grau de escolaridade, estado social ou cultural, condição econômica, idade ou sexo, inclusive, religião. 

Infelizmente, tenho visto atualmente alguns crentes fazendo uso de palavrões com muita normalidade e até defendendo o seu uso. Até mesmo na internet os usam sem qualquer receio. Parece-me que esse traço da cultura tem sido aceito como algo normal na vida do servo de Deus. 
Mas será que agem corretamente, professando ser cristãos, e soltando palavrões sem problema?

A forma de vida do povo de Deus, sem engano, se distingue de maneira clara dos demais humanos, por serem santos em todos os aspectos da vida, principalmente em sua forma de falar.





PALAVRÕES: CONCEITOS e DEFINIÇÕES SEGUNDO O DICIONÁRIO


Segundo o dicionário "palavrão" são palavras obscenas, nojentas.
Usar palavrões pode ser um ato de aliviar tensão, raiva, nervosismo. Pode ser usado para ofender alguma pessoa ou para dar nomes em objetos que você não gosta ou não sabe o nome.





PALAVRÕES – DEFINIÇÕES BÍBLICOS TEOLÓGICOS


Na linguagem atual dos humanos existem palavras ou frases, que a Bíblia define como:

Palavras torpes (Efésios 4.29) – No original grego, o termo traduzido por torpe é sapros. Esse termo representa o que é decadente, imoral, prejudicial, danoso, vergonhoso, indecente, nojento, repugnante. Palavras torpes são aquelas capazes de provocar mal-estar aos outros, fazer com que as pessoas se sintam desconfortáveis e ansiosas por deixar o local, ferir a auto-estima alheia, ofender, humilhar, desanimar.

Parvoíces (Efésios 5.4): Em algumas versões, em vez de parvoíces consta palavras vãs ou conversas tolas. Significa tolice, cretinice, estupidez, asneira, besteira.

Chocarrices (Efésios 5.4) – Chocarrice, segundo os dicionários, inclusive o bíblico, significa gracejo, atrevido ou petulante, grosseiro; gozação; caçoada; piada com conteúdo pesado; palavra que choca.

Este tipo de vocabulário tem um propósito bem definido: lastimar ou humilhar as pessoas a quem se fala, pois vai de encontro aos princípios divinos. Uma pessoa que vive no temor do Eterno sempre buscará agradar com suas palavras tanto a quem lhe escuta como ao Senhor 
(Colossenses 3.17; Efésios 4.31)


A linguagem exterioriza nossa visão do mundo, como percebemos esse mundo a nossa volta. Precisamos a cada momento estar em constante vigilância com o nosso falar para que nossa palavra seja sempre temperada/suave (Colossenses 4. 6)

  1. A linguagem revela nosso pensamento (Lm 3.61-62)
  2. A linguagem expõe o que existe em nosso coração (Mt 12.34; Mt 15.18-19)
  3. A linguagem pode ser fonte vida ou a morte para quem a recebe (Ef 4.29)

O Senhor Jesus Cristo expressou o seguinte: “Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus” (Mateus 7.16-17) 

Um vocabulário com palavras revela se a pessoa é verdadeiramente cristã ou não. O Senhor, sobre esse mesmo assunto declara: “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca” (Lucas 6.45)

É assim como entendemos que a forma de falar de um cristão é “determinante”, não somente frente aos olhos das pessoas, mas perante nosso Senhor Jesus, pelo que é de vital importância saber até onde é saudável expressar certas palavras ou frases, e ainda, se é preferível deixar de pronuncia-las.


 A LINGUAGEM QUE DEVE CARACTERIZAR O FILHO DE DEUS
 SÃ E IRREPREENSÍVEL.

A "linguagem sã e irrepreensível" tem a propriedade de desarmar os mal-intencionados, mudando situações, inicialmente desfavoráveis ou desconfortáveis para nós. Por ela ganhamos simpatia ou não, granjeamos amigos ou inimigos; abrimos caminhos ou fechamos portas. Nossa renovação, à luz do Evangelho, se refletirá em todas as expressões do cotidiano, particularmente na linguagem, espelho fiel do pensamento humano. 

Para que tenhamos boas palavras, é necessário termos bons pensamentos; e para termos bons pensamentos, é indispensável termos a mente ligada ao Pai, voltada a leitura/meditação diária da palavra de Deus, a oração e a assuntos de caráter evangélico (que seja para a edificação).


  1.  Uma linguagem que envergonha o diabo (Tito 2.8)
  2.  Uma linguagem que edifica (Efésios 4.29)
  3.  Uma linguagem que é pura (sem obscenidade) (Colossenses 3.8)
  4.  Uma Linguagem que valoriza a nossa fé que confessamos (Tiago 1.26)
  5. Uma Linguagem que inspira respeito (Efésios 5.4)

A pureza e a santidade requeridas na Bíblia para os cristãos abrangem não somente seus atos como também seus pensamentos e suas palavras.

Além disso, existem dois termos que o cristão deve evitar:

a) Simular "palavrões" - Inventar sinônimos para os palavrões é algo odioso, afinal, demonstra que o crente está desejando se parecer com o mundo. Ele quer proferir um enorme xingamento, mas se contenta em dizer, "que porta!". Tal atitude é lamentável e precisa ser urgentemente corrigida. Sejamos prudentes em nossas palavras, Lc 16.45.

b) Palavras ou frases com duplo sentido, que se utilizam de maneira que os demais não as entendam, ou utiliza-las com quem as entendem; esse vocabulário se conhece como gíria.

No juízo final o homem será julgado por suas palavras frívolas (Mateus 12.36-37)





CONCLUSÃO

Quando Isaías chegou diante de Deus, havia perdido a visão profética e absorvido a linguagem do povo. E Deus não falou com Isaías até ele reconhecer que precisava de mudança. Quando ele diz que é um homem de lábios impuros ele reconhece o seu pecado. E Deus vendo isso, se compadece e dá ordem ao serafin para tocar nos lábios de Isaías com a brasa viva, que havia tirado do altar. E o próprio serafin fala com Isaías que dos lábios dele havia retirado toda a iniquidade.
Foi necessária a purificação dos seus lábios e o purificado. (Isaías 6.5-7)

Para que a nossa linguagem, seja um fator que glorifique a Deus, precisamos rever nossos valores, testemunho e vida (Filipenses 4.8 e  Colossenses 3.1)



Que venhamos a cada dia viver uma vida santificada e consagrada a Deus! Nos despojando das coisas mundanas, que com certeza não deve fazer parte da vida de uma pessoa cristã!

Fiquem todos na santa e gloriosa paz do Senhor Jesus!


sexta-feira, 24 de julho de 2015

Como ter uma casa edificada na Rocha?



Bem, quando falamos em edificar uma casa firmada na Rocha, lembramos da parábola que está escrito no Evangelho de Jesus, segundo escreveu Mateus, no capitulo 7 versículos do 25 ao 27:

25  E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
26  E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia;
27  E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.


Amados, como o ministério Edificando vidas com Jesus é voltado para a família, vamos levar essa mensagem para o lado espiritual familiar. E logo de cara eu quero que venhamos refletir:
Onde estou edificando a minha família?
É na Rocha que é Cristo ou estou edificando na areia?

Como assim? Você pode me perguntar!
Mas, te pergunto outra vez:
As suas atitudes e ações tem levado a sua família a adorar a Deus? Ou tem afastado?
Você motiva a sua família a estar na casa do Senhor?
Você motiva a sua família a ler a palavra de Deus?

A sua casa é morada do Senhor Jesus?
É um lugar de adoração não só através de louvores mas também de orações, além de ações e atitudes?

Ultimamente, o que mais vemos são famílias cristãs se desfazendo. Marido e esposa que não se entendem, e também não se entendem com os filhos. Se a palavra de Deus diz que tudo quanto façamos devemos fazer para a glória de Deus. Então, porque não vivemos isso também em família?

A família é o projeto de Deus, onde o ser humano tem uma base de como se comportar, como formar o seu caráter. Então, se nós como cristãos não estamos vendo isso em nosso lar, o que está de errado? Poderíamos citar vários exemplos, mas vou dizer só 3 como referencia:
AMOR, RESPEITO e DIALOGO.

Uma casa onde o amor não predomina, ela é vazia. Deus em sua essência é amor. E Ele quer que vivamos "nesse" amor.
Será, que eu amando o meu próximo como a mim mesmo, eu não vou querer que ele me trate com amor, respeito e que me escute?
E porque eu também não posso fazer o mesmo?
Sem amor, a família não pode ser chamada de família. É só mais um grupo de pessoas, porém sem rumo.

Não quero entrar na parte do que a bíblia diz a respeito dos deveres dos maridos, esposas e filhos. Até mesmo porque muito sabem, mas são só ouvintes e não praticantes, o que é um erro!
Quero que você pare para refletir como estão sendo as suas ações com a sua família!

E falando em ações, o que dizer em relação ao respeito e o dialogo?
Um homem e uma mulher que respeita o seu conjugue, a vida deles é abençoada. Eles mesmo sendo pessoas diferentes com pensamentos muitas vezes diferentes, se respeitam e tratam essas diferenças através do dialogo para chegar a um denominador comum.
Deus uniu o homem e a mulher para que sejam UM: (...) "E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne." Marcos 10.8
Sendo uma só carne, o que um sentir o outro também tem que sentir, certo? Ou seja, se o esposo está triste, logo a esposa vai sentir o que ele está sentindo, pois a dor dele é a dor dela.
Porém, o que ela pode fazer é tentar motivá-lo a se alegrar.
Procurando saber o porque da tristeza, e TENTAR JUNTOS, resolver o problema, que não é só dele e sim dela também, já que são uma só carne!
E isso, também vale para o outro lado.

Mas, infelizmente não vemos isso! Vemos pessoas egoístas, que se preocupam com o próprio eu, e não liga para aquele que está ali do seu lado. E isso, acaba causando mais dor a pessoa que está passando por alguma adversidade, e não vê na família um porto seguro. Ou seja, ela se sente arrodeada de pessoas, porém só!
Quando existe o dialogo no ambiente familiar as coisas fluem. Mas, eu falo do verdadeiro dialogo, que são pessoas civilizadas, que sentam para conversar algo, e chegar a um consenso.
E não a brigas, discussões, que só levam as pessoas a se afastarem umas das outras. E em relação ao esposo e esposa, ao esfriamento, tanto do amor, como também em relação ao sexo. Pois, sinceramente, mulher alguma vai deitar com um marido, que não passa atitudes e nem ação de que a ama (e vale ressaltar que não estamos falando de eu te amo da boca pra fora), que não demonstra respeito por ela, que qualquer coisa a descarta a humilha tanto diante das pessoas como também diante do ambiente tido como familiar, e muito menos tem um dialogo com a mulher para que ela se sinta com estes três requisitos (Amada, respeitada e ouvida). Já que a mulher vê o homem como um protetor, abaixo de Deus. Até mesmo porque a palavra de Deus diz que o marido deve tratar amar a esposa como Cristo ama a igreja. E sabemos que o amor de Cristo pela igreja é genuíno, incondicional.
E a mulher quer ver no marido também um amigo, ao qual ela pode contar para todas as horas. Assim, como ele também pode contar com ela todas as horas. Afinal, Deus fez a mulher para auxiliar o homem, e não ser pisada, humilhada, descartada. Mas, sim para ser amada!

As vezes, as pessoas chegam para mim, e dizem que fulana se separou de fulano, e sendo este casal cristão. Mas, como a própria bíblia diz que não devemos julgar o nosso próximo, eu respondo a estas pessoas que vem me dizer isso: Só Deus e eles sabem o que se passava no ambiente familiar. Por isso, não devemos abrir a nossa boca para julgar.

Amados, conheço pessoas que pregam a palavra de Deus, são levitas, são frente de obra. E que tem a maior paciência para lidar com as pessoas da rua, da igreja. Mas, que dentro de casa trata mal a esposa e filhos. E que estes às vezes nem vai para a igreja porque não vê o exemplo dentro de casa.

Mas, em nome de Jesus! É tempo de acordar do sono da indolência. Se você estava agindo assim, peça perdão a Trindade Santa e peça perdão também a sua família. E peça a Deus que venha curar as feridas da alma de sua família. Porque palavras ditas no momento de ira, ou sem pensar, muitas vezes são piores que um murro na cara.

E antes, de falar ou fazer algo, lembre-se sempre daquele mandamento (ordenança) que Deus nos deixou: Ame a teu próximo como a ti mesmo.
Ou seja, não faça nada com aqueles que estão ao seu redor, se você não quer que façam com você mesmo!

Que a graça do Senhor superabunde sobre a sua vida e de sua família!
E que a sua casa seja sempre um lugar de adoração. Onde o Senhor tem prazer em estar. Pois, é um lar que vive, em amor, em união, em concordância, em comunhão uns com os outros, e que procuram viver em obediência a palavra de Deus.
Para que assim, a nossa casa venha estar edificada na Rocha. Porque aqueles que estão na Rocha, pode vim o temporal que for. Não vos abala, porque eles andam em amor, respeito e dialogo. E Jesus vendo isso, age em favor deles. Porque o que é ligado na terra é ligado no céu.

Porém, aquele que edifica a sua casa longe da palavra de Deus, vive em desobediência. Não ha união, não tem espaço para o amor que vem de Deus, não tem respeito e nem tão pouco dialogo. E como um reino divido não subsiste, Deus não pode operar, porque não ha concordância.

ORE POR SUA FAMÍLIA, LOUVE COM A SUA FAMÍLIA, LEIA A PALAVRA DE DEUS COM A SUA FAMÍLIA!
FAÇA UM CULTO EM SEU LAR, SOMENTE COM A SUA FAMÍLIA!

Deixe Deus reinar na vida da sua família. Leve eles a adorar ao Senhor. Seja você o exemplo!

Fiquem todos na santa e gloriosa paz de Cristo!
Amém!




 







segunda-feira, 30 de março de 2015

Qual o verdadeiro significado da Páscoa?




A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes do nosso calendário. Atualmente, tornou-se uma data tão comercial, que poucos lembram ou conhecem seu verdadeiro significado. Para além dos chocolates e presentes, a CPAD - editora cristã - reforça a origem do termo, que remonta a aproximadamente 1.445 anos antes de Cristo.

Para contextualizarmos, neste período, de acordo com a Bíblia, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó viviam como escravos há mais de quatrocentos anos no Egito. A fim de libertá-los, Deus designou Moisés como líder do povo hebreu (Êxodo 3-4). 

Em obediência ao Senhor, Moisés dirigiu-se a Faraó a fim de transmitir-lhe a ordem divina: “Deixa ir o meu povo”. Para conscientizar o rei da seriedade da mensagem, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito. 

No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas: Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “todo primogênito... desde os homens até aos animais” (Êx.12.12). 





A primeira Páscoa:

Como os israelitas também habitavam no Egito, o Senhor emitiu uma ordem específica a seu povo. A obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tomaria um cordeiro macho, de um ano de idade, sem defeito e o sacrificaria. Famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si (Êx. 12.4). 

Os israelitas deviam aspergir parte do sangue do cordeiro sacrificado nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele não mataria os primogênitos das casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas. Daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima”, ou “poupar”. 

Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distinguir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do “Cordeiro de Deus,” Jesus Cristo, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Jo. 1.29). 

De acordo com a Bíblia, no livro de Êxodo, capítulo 12, versículo 31, naquela mesma noite Faraó, permitiu que o povo de Deus partisse, encerrando assim, séculos de escravidão e inaugurando uma viagem que duraria quarenta anos, até Canaã, a terra prometida.

A partir daquele momento da história, os judeus celebrariam a Páscoa toda primavera, obedecendo as instruções divinas de que aquela celebração seria “estatuto perpétuo” (Êx. 12.14). Era, porém, um sacrifício comemorativo, exceto o sacrifício inicial no Egito, que foi um sacrifício eficaz.





Libertação

Assim sendo, lembremos, não somente nesta data, mas em todos os dias, o verdadeiro significado da Páscoa. Assim como o Todo Poderoso libertou os hebreus da escravidão no Egito, Deus quer nos libertar da escravidão do pecado e por isso, enviou seu Filho, Jesus Cristo, para que “todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo. 3.16) Vida esta conquistada com sangue “porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Co 5.7) 

Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.  

A Páscoa entre os cristãos:
Entre os primeiros cristãos, esta data celebra a ressurreição de Jesus. 
O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior ao equinócio da Primavera (21 de março).






Entre as civilizações antigas

Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.
  


A História do coelhinho da Páscoa e os ovos

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Mas o que a reprodução/fertilidade tem a ver com os significados religiosos da Páscoa?
 Tudo o que vem para tirar o foco das coisas de Deus, sabemos que tem haver com satanás. Se pararmos para refletir, as pessoas correm tanto atras de ovos, bombons e adereços, que nem se preocupam ou sabem do verdadeiro sentido da Páscoa. 
Que é LIBERTAÇÃO. UMA NOVA VIDA. E ISSO SÓ VEM ATRAVÉS DE JESUS, E NÃO DE OVOS DE PASCOA OU CHOCOLATES. VAMOS DAR A DEUS O QUE É DE DEUS!! 

Celebremos então a liberdade conquistada por Jesus Cristo na cruz para todos nós!

DEUS TEM UM PLANO DE SALVAÇÃO PRA SUA VIDA! ELE TE AMA!!!

terça-feira, 24 de março de 2015

O que temos plantado?






"De uma mesma boca procede bênção e maldição.
 Meus irmãos, não convém que isto se faça assim."
                                                                                      (Tiago 3:10)


Verdadeiramente as nossas palavras tem poder para abençoar e para amaldiçoar.
Se nós profetizarmos as bençãos do Senhor sobre a nossa vida, é as bençãos do Senhor que iremos ter mais se profetizarmos maldição é maldição que teremos.

O mundo espiritual é uma realidade onde encontra-se os seres espirituais, não podemos vê-los mas sentimos sua influência direta na vida. Muitos cristãos ainda não despertaram para este fato e vivem cegos, recebendo em si as consequências de sua incredulidade.

Em Efésios 6.12 diz: "Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais."

Abençoar e amaldiçoar é uma autoridade dada aos homens por Deus desde a antiguidade e vemos na Palavra a sua seriedade. As recomendações feita pelo Senhor são inúmeras quanto ao falar, pois, as palavras podem dar vida ou morte.

Mateus 12.36,37
“Digo-vos que toda palavra ociosa que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pela tuas palavras serás condenado.”

Marcos 11.23
“ Se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar... Assim será...”


Marcos 11.14,21
“...Nunca jamais coma fruto de ti... A figueira que amaldiçoaste, secou.”


A palavra é dotada de poder para abençoar e amaldiçoar.
Vejamos o que a palavra de Deus fala mais a respeito:


AMALDIÇOANDO A SI PRÓPRIO 


"Porquanto não se lembrou de fazer misericórdia; 
antes perseguiu ao homem aflito e ao necessitado, 
para que pudesse até matar o quebrantado de coração.
Visto que amou a maldição, ela lhe sobrevenha, 
e assim como não desejou a bênção, ela se afaste dele.
Assim como se vestiu de maldição, como sua roupa,
 assim penetre ela nas suas entranhas, como água, 
e em seus ossos como azeite." ( Sl 109.16 ao 18)




Geralmente se vê esta questão de outro ângulo, sempre como sendo amaldiçoado por alguém; mas na maioria das vezes auto-amaldiçoa-se de forma involuntária e recebem na vida as consequência pela liberação de palavras e expressões indevidas, por exemplo:
Sou idiota; não presto para nada; meu destino é sofrer; sou azarado; nasci para o fracasso; nunca vencerei; sou danado; e muitas outras. Estas expressões quando proferidas, autorizam aos espíritos demoníacos a agir fazendo acontecer o declarado. Portanto cuidado com as palavras!
A auto-estima também é abalada quando se fala do corpo, por exemplo:
Não gosto do cabelo; da boca; dos olhos; dos dentes; do nariz; sou gordo, etc. 

Estas lamentações abrem as portas para o maligno agir e a situação torna-se muito grave.
Muitos nos momentos de dificuldade ou mesmo ao divertir-se fazem pedidos terríveis. Isto é dar brecha ao diabo e ele age. 
Veja o exemplo judeu:
“Caia sobre nós o seu sangue, e sobre nossos filhos (Mt 27.24,25)
O resultado é visível até nos dias atuais; perseguições, mortes, exílios, guerras intermináveis, etc. Assim é a vida dos Israelitas.
A Palavra tem muito poder! (Mt 15.11 e Tg 3.6)






AMALDIÇOANDO O PRÓXIMO

"Porque o teu coração também já confessou que muitas vezes 
tu amaldiçoaste a outros." ( Eclesiastes 7.22)


Quanto ao próximo, deve-se ter o cuidado de não proferir palavras não edificantes, pois pode-se amaldiçoá-lo. Na Bíblia vê-se o exemplo de Noé, que amaldiçoa seu filho Canaã .
“... Maldito seja Canaã..” (Gn 9.24-27)
E assim foi amaldiçoado, poucas palavras mas o suficiente para a desgraça de alguém.
Deve-se ter um cuidado especial com palavras ou expressões que verdadeiramente desconhecemos o significado, como exemplo veja:
Danado, muito comum no Brasil, mas seu significado é condenado ao inferno. (Dicionário Aurélio)






AMALDIÇOANDO AS AUTORIDADES 

" A Deus não amaldiçoarás, e o príncipe dentre o teu povo não maldirás."
(Êxodo 22.28) 

" Nem ainda no teu pensamento amaldiçoes ao rei, nem tampouco no mais interior da tua recâmara amaldiçoes ao rico; porque as aves dos céus levariam a voz, e os que têm asas dariam notícia do assunto." 
(Eclesiastes 10.20)



Devido as grandes dificuldades o homem está muito propenso a descarregar nas autoridades (vereador, prefeito, deputado, governador, presidente e outras) os seus males e geralmente o faz com palavras pesadas, de maldição. Os cristãos precisam ter o cuidado de não procederem de forma pecaminosa a semelhança dos ímpios; a vontade de Deus é que sejam abençoados, que orem por eles.
Quando os governantes são amaldiçoados , as conseqüências recaem sobre seus cidadãos (Rm 12.14) .






AMALDIÇOANDO OS FILHOS 


  E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera.
E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos.
 E disse: Bendito seja o SENHOR Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.
Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.
(Gênesis 9.24-27)



É extremamente fácil praticar o ato da maldição contras os filhos. Por serem cheios de energia e em muitos casos desobedientes, teimosos e respondões, facilmente enerva os pais, que usam palavras e expressões de maldição, as mais comuns e que se passam desapercebidas, como se fosse um ato de desabafo no momento, mas está é proferindo palavras de maldição sobre o seu filho: Você é danado, você não presta pra nada, seu "viadinho", seu cachaceiro, parece um idiota, abestalhado, demônio, e outros nomes mais.

Pais, cuidado com os termos usados em relação a seus filhos, falem palavras edificantes , construtivas e positivas; assim certamente serão honrados pelo Deus vivo.
Paguem o preço pelo filho, orando; jejuando; ensinando; levando-os aos montes; vales e matas para orar. 

A palavra de Deus diz em Salmos 127.3: Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão.


Então, cuide zele por aquilo que Deus tem confiado em suas mãos para que seja CUIDADO!



Reflexão

Um Mendigo sentava-se na calçada, num lugar por onde passavam muitas pessoas. E ao lado colocava uma placa com os seguintes dizeres:
"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero. Sei que sou bonito. Sou muito importante. Tenho uma bela residência. Vivo confortavelmente. Sou um sucesso. Sou saudável e bem humorado". 

Alguns passantes olhavam intrigados, outros o achavam doido. E outros até davam-lhe dinheiro.
Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior. 

Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e disse-lhe:
"Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?"
"Vamos lá. Só tenho a ganhar!". Respondeu o mendigo."
Após um belo banho e com roupas novas, foi até à empresa.
Daí para frente a sua vida foi uma sequência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários. 

Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguiu deixar a mendicidade e chegar a tão alta posição.
Contou Ele:
- Bem, houve uma época em que eu costumava sentar-me nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:
"Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocos! Mal consigo sobreviver!"
As coisas iam de mal a pior quando, certa noite,  achei um livro e nele um trecho que dizia:
"Tudo que fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai b
em. Por muito que não goste da sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja, diga a si mesmo e aos outros que é próspero."
Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para:"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero. Sei que sou bonito. Sou muito importante. Tenho uma bela residência. Vivo confortavelmente. Sou um sucesso. Sou saudável e bem humorado". 
E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida trouxe-me a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o poder das palavras.
Uma repórter, ironicamente, questionou: - O senhor está a querer dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?
Respondeu o homem, cheio de bom humor:
"Claro que não, minha ingênua amiga! 
Primeiro eu tive que acreditar nelas!"


quinta-feira, 5 de março de 2015

Construindo o casamento






Quando damos o passo para o "casamento", que é a união de duas pessoas com o propósito de formar uma família, não se pode ter descanso enquanto casal. 
Vocês simplesmente não viverão um dia juntos sem que algum ato de falta de consideração, interesse próprio, raiva, arrogância, auto-justificação, amargura ou deslealdade surja em sua torpe cabeça. Mesmo que o seu segundo nome seja Paciência (rs) ainda sim, acontecerá até mesmo nos mais afinados casais. Por que? 
Porque são duas pessoas diferentes. Que pensam diferentes. Muitas vezes tem sonhos diferentes. Tiveram uma criação diferente. Então, vão se comportar de maneira diferente da qual você muitas vezes imagina. Dai, vem as frustrações. Porque as pessoas colocam expectativas nas pessoas, e quando os outros não alcançam o nível desejado, ai começa as picuinhas. E muitos não utilizam ou cansam de utilizar a famosa paciência.

Nós que somos cristãos, temos uma visão além (espiritual), que nos faz enxergar além das circunstâncias. Vale lembrar que a nossa luta não é contra a carne e nem contra o sangue, e sim, contra o diabo. (Efésios 6.12)




O que devemos fazer então?
Se a nossa luta muitas vezes é espiritual, então vamos lutar espiritualmente. Orar, jejuar. Entregar as nossas petições aos pés de Jesus, porque só Ele pode mudar o caráter de uma pessoa, através do Espírito Santo dEle, que nos convence dos nossos caminhos errôneos.
Mas, amados, convenhamos que muitas vezes o erro está em nós, e queremos a todo o custo que o outro venha fazer a nossa vontade, mesmo sabendo que é o errado.
Precisamos a cada momento nos despir da velha criatura, para que a transformação de Cristo venha sobre nossas vidas. E isso, é uma luta diária.
Por exemplo: Quando uma pessoa do mundo toma uma topada, o que vem logo na cabeça dela é xingar. Mas, o cristão transformado pela palavra de Deus. Ele solta um glória a Deus bem forte, para dar uma tapa na cara do inimigo. Assim, também é no casamento. Muitas vezes, vem uma afronta do outro, que por vezes é o inimigo mesmo querendo colocar discórdia. E o melhor que a gente pode fazer é se calar e falar em espírito com Deus. Se possível for saia até da presença da pessoa, porque quanto mais você fica na frente dela, mais ela vai falar, pra poder instigar você a revidar com palavras o que ela está dizendo. Vigilância é preciso, pois, muitos divórcios vem assim. 






Se vocês desejam ter um casamento que vive em unidade, compreensão e amor, precisam ter uma abordagem “pequenos momentos” em seu casamento. Deus esboçou para nós uma vida que não caminha de momentos grandes e definidores para momentos grandes e definidores. Provavelmente, vocês se lembrarão de duas ou três situações que mudaram suas vidas, e que vocês tenham passado juntos. Todos os dias, deitamos pequenos tijolos na fundação do que nossa vida será. Os tijolos das palavras, das ações, das pequenas decisões, dos pequenos pensamentos e desejos menores – todos trabalham juntos para formar o edifício funcional que é o casamento.
Portanto, você deve ver a si mesmo como um pedreiro matrimonial. Você está diariamente na tarefa de adicionar outra camada de tijolos, que determinará a forma de seu casamento nos dias, semanas e anos porvir. 
As coisas em um casamento vão mal progressivamente.
As coisas tornam-se doces e belas progressivamente. O problema é que simplesmente não prestamos atenção e, por isso, nos permitimos a pensar, desejar, dizer e fazer coisas que não deveríamos.
Aqui estão algumas questões úteis para se considerar:

  • Você luta pelo seu jeito nas pequenas coisas ou vê isso como uma oportunidade para servir?
  • Você se permite ir para cama irritado depois de pequenas discordâncias?
  • Você sai para trabalhar dia após dia sem um momento de carinho?
  • Você se permite fazer pequenas coisas rudes, que você nunca teria feito no namoro?
  • Você ainda pede perdão nos pequenos momentos de erro?
  • Você reclama de como o outro faz coisas menores, quando isso realmente não faz alguma diferença?
  • Você toma decisões sem consulta?
  • Você investe em uma amizade íntima no seu casamento?
  • Você reclama das fraquezas do outro? Ou você as vê como uma oportunidade de encorajar?
  • Você procura pequenas oportunidades para expressar amor?
  • Você mantém um registro de erros?
  • Você regularmente expressa apreciação e respeito?
  • Você guarda pequenas feridas que antigamente vocês teriam discutido?
  • Você transforma pequenos pedidos em exigências regulares?
Vocês podem ter um bom casamento, mas precisam entender que um bom casamento não é um dom misterioso. Não, pelo contrário, é um conjunto de compromissos que é forjado em um estilo de vida momento-a-momento.





Que a paz do Senhor e Salvador Jesus Cristo, reine sobre as vossas famílias!
Missionária Viviane Barbosa